DIA 14 DE NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DO DIABETES

domingo, 14 de novembro de 2010

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Segundo o Ministério da Saúde, a doença mata 400 mil brasileiros por ano


Dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Mais de 150 países vão realizar ações para chamar atenção para esta doença que já alcançou níveis epidêmicos no planeta. Existem, em todo o mundo, pelo menos 245 milhões de pessoas portadoras de diabetes. Segundo especalistas, até 2025 esse número deve chegar a 380 milhões. Só no Brasil, o problema atinge 7% da população de 30 e 79 anos.


Mas esta não é uma doença exclusiva de pessoas maduras. Pode aparecer em qualquer idade, até mesmo na infância: cerca de 500 mil crianças com menos de 15 anos têm diabetes tipo 1. Se não for tratado adequadamente, com os devidos cuidados especiais que exige, o diabetes pode apresentar diversas complicações e levar à morte. O quadro é grave: são quase quatro milhões de diabéticos que morrem, a cada ano, em consequência dessas complicações.


Mas, afinal, o que é o diabetes? O endocrinologista Antonio Carlos Lerário, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes, explica: "É uma condição patológica caracterizada pela incapacidade do organismo de manter o nível da glicose sangüínea em níveis normais. Como consequência, ocorre a hiperglicemia, ou seja, a elevação das taxas de glicose sanguínea, que é tremendamente prejudicial à saúde". Por prejudicial entenda-se não só o fato de a doença ser a fonte de uma série de complicações orgânicas, como enfarte, alterações vasculares cerebrais e periféricas ou insuficiência renal. Também é responsável, principalmente entre pacientes que não utilizam a insulina, por estado de coma e morte.


Existem três tipos de diabetes: o tipo 1, o tipo 2 e o diabetes gestacional. Cada um tem suas peculiaridades e precisa ser tratado com muita atenção. Veja o que você precisa saber sobre eles.


O tipo 1 - PARTICULARMENTE O TIPO DE MINHA DIABETESEsse diabetes é resultado da destruição - por engano - de células produtoras de insulina, em uma espécie de resposta autoimune. Isso ocorre porque o organismo acha que elas são corpos estranhos. Mas esta não é uma reação exclusiva do diabetes, acontece também em doenças da tireóide, lúpus e esclerose múltipla, por exemplo. Embora os pesquisadores ainda não saibam porque ocorre, já foram identificados alguns fatores que colaboram no aparecimento da doença, como os anticorpos, os radicais livres presentes no ar poluído das grandes cidades, alguns tipos de vírus e, claro, a genética. Se você tem parentes próximos, como pais ou avós com diabetes, é uma séria candidata a apresentar a doença.


Para tratar o tipo 1, é preciso enfrentar aplicações diárias de insulina e adotar para o resto da vida a dupla dinâmica: atividades físicas com alimentação saudável. É o médico quem determina a quantidade de insulina a ser aplicada, pois ela depende do índice glicêmico (de açúcar no sangue) do paciente. Enquanto isso, a dieta e os exercícios ajudam na redução dos níveis de açúcar, fazendo com que diminua também a necessidade de insulina. Ainda assim, é preciso fazer, em casa, a automonitorização, que consiste em testes rápidos de avaliação dos níveis de glicose no sangue e na urina.


O tipo 2A hereditariedade tem forte papel no aparecimento desse tipo de diabetes, que costuma aparecer mais freqüentemente após os 40 anos. Mas a doença também tem um forte vínculo com a obesidade e o sedentarismo: entre 60% e 90% dos diabéticos, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Diabetes, é possível encontrar obesos. E esta é uma doença que acomete cerca de 8 a 10 vezes mais pessoas do que o diabetes tipo 1. No tipo 2, o que acontece é uma produção extra de insulina pelo pâncreas. E as células musculares e adiposas, que deveriam absorvê-la, não conseguem realizar o metabolismo da glicose que circula na corrente sangüínea.


Em geral, o tratamento se resume à combinação de exercícios e dieta equilibrada. Porém, algumas pessoas acabam precisando do tratamento com insulina e outros medicamentos orais. Para monitorar a doença, é preciso passar por uma avaliação médica a cada três ou quatro meses. O médico costuma recomendar a realização de alguns exames, que medem não só a glicose no sangue, como também os níveis de colesterol e triglicerídeos. Em casa, é feita a mesma automonitorização indicada ao tipo 1.


Pé diabéticoSe existe uma complicação muito comum da doença, esta é o pé diabético. Por demandar muitos cuidados, é a causa mais freqüente de internação: 25% dos pacientes diabéticos vão para o hospital por este motivo. O que acontece é que o pé pode começar a sofrer alterações nos nervos periféricos, por causa do mau fluxo sangüíneo, provocando perda de sensibilidade e a formação de feridas que infeccionam, dificilmente cicatrizam e podem até levar à gangrena. Só para se ter uma idéia, um paciente com pé diabético perde tanta sensibilidade na região que nem sente quando machuca ou corta os pés.


Os sintomas aparecem de forma lenta. Pode fazer com que a pessoa sinta "agulhadas" nos pés, sensação de dormência ou queimação, choque ou todos eles juntos. E o probabilidade de apresentar a neuropatia (que provoca a perda gradual da função dos nervos devido à doença) aumenta à medida que a pessoa for ficando mais velha - quanto mais tempo de diabetes, maiores as chances. Os pés não são os únicos que sofrem. A neuropatia pode atingir tornozelos, pernas e mãos, porém é mais freqüente nos pés. O tratamento das infecções e feridas é muito importante, assim como a adoção de medidas, recomendadas pelo médico, para aumentar a circulação sangüínea.
Quem tem diabetes tipo 1, ou seja, níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue, apresenta variados sintomas. Perda de peso não-justificada, sede e fome exageradas, fraqueza, visão embaçada, vontade de fazer xixi diversas vezes, feridas que demoram a cicatrizar, repetidas infecções na pele ou nas mucosas, dores nas pernas causadas pela má circulação e um cansaço inexplicável. Já quem tem o tipo 2, na maioria das vezes, nem apresenta sintomas e acaba levando vários meses, ou até anos, para descobrir que tem a doença. Quando há sintomas, eles são ligeiramente vagos. Em geral, ocorre formigamento nas mãos e nos pés, visão embaçada, alta frequência de infecções, e furunculose.


Porém, para ter certeza de que os sinais são mesmo de diabetes, é preciso consultar um médico, que vai fazer o diagnóstico correto. Se existe tendência ao desenvolvimento da doença, isso precisa ser feito o mais rápido possível, porque é preciso ficar atento. "Na fase inicial, pode não haver manifestação de sintomas. Nos casos mais graves, geralmente no diabetes tipo 1, poderá ocorrer a desidratação, confusão mental, coma e morte", alerta o médico.


Como descobrir e tratar

A descoberta da doença, segundo o Dr. Lerario, é feita através da determinação da glicemia, ou seja, da glicose presente no sangue. Outros exames, como a medida da hemoglobina glicada e da presença de glicose na urina complementam a avaliação diagnóstica e auxiliam na escolha da estratégia terapêutica. Já o tratamento se baseia no incentivo à perda ou à manutenção do peso corporal, na adoção de dietas e exercício físico, no uso de comprimidos que reduzem a glicemia (antidiabéticos orais) e no tratamento com insulina diária. "O tratamento dietético é fundamental em todas as fases da doença, para melhorar o controle glicêmico e a dislipidemia. Já o exercício físico auxilia na redução do peso e na redução da glicemia, por aumentar o consumo sangüíneo de glicose. Colabora, também, na redução do colesterol, dos triglicérides e da pressão arterial", comenta o endocrinologista. Em crianças e idosos, segundo ele, o controle do diabetes é mais complexo e exige maior atenção.



Qualidade de vida

Pacientes diabéticos podem ter uma vida normal, apesar de uma série de restrições alimentares. É preciso modificar toda a rotina e criar hábitos que ajudem a manter a doença sob controle. Atividades físicas, por exemplo, ajudam a prevenir a hipertensão e o colesterol, a reduzir os níveis de glicose e melhorar a ação da insulina. Basta seguir as orientações do seu médico. Lerário aponta algumas dicas: "Evitar ganho ou reduzir o peso corporal, especialmente a obesidade abdominal, fazer exercícios físicos e se alimentar de forma adequada auxiliam bastante. Quando indicado, deve-se utilizar a medicação prescrita de forma disciplinada e participar ativamente do tratamento, fazendo o controle sistemático da sua glicemia. Assim, é possível manter o diabetes sempre sob controle", afirma.

fonte: bolsademulher.com/dia-mundial-do-diabetes



Meu depoimento: Sou diabética há cerca de 29 anos, nasci com esta maldita doença instalada em meu sistema imunológico.
Infelizmente passou bocados por ter esta doença e pessoas ditas da área da saúde não saberem lidar com este fato.
Se doente, minha glicose sobe, fazendo com que eu tenha excessos de uma simples gripe, podendo a qualquer descuido pequeno de minha parte virar em uma pneumonia e até tberculose, causando quase a morte se chegar a este ponto.
Exercícios são ótimos, mas tanto o adulto quanto a criança diabética, com resfriados ou outras doenças, deve ficar quieto, pois, o estress provocado pelo cansaço  muscular aumenta os índices glicêmicos, são aconselhados neste período somente repouso e algumas caminhadas para arejar a mente.
Fica aqui meu relato para que as pessoas que não entendem ou acham que entendem tudo que, diabéticos não são deficientes físicos e por isso precisamos mais atenção ainda das pessoas. Compreensão conosco é fundamental para evitarmos estress e excessos de glicose.
DIABETES MATA, ACEITE OS DIABETES E NÃO SEJA DISCRIMINATÓRIO QUANTO A DOENÇA, UM DIA VOCÊ PODE FICAR DIABÉTICO TAMBÉM!!!


Até pessoal

Lixo Tecnológico

sábado, 16 de outubro de 2010

| 1 comentários
Lixo Tecnológico

Mais um dos post solicitados para avaliação.
Obrigado a todos que leem meus posts e comentam sobre o que cito ou escrevo.

Considera-se lixo tecnológico (ou e-lixo) todo aquele gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final.

Sinonímia: resíduos de aparelhos eletroeletrônicos (RAEE), sucata de informática, e-waste (em inglês).

Composto por materiais não-biodegradáveis (um monitor leva 300 anos para se decompor) e altamente tóxicos (metais pesados, mercúrio no meio), estes devem ser reciclados com cuidado (somente por empresas especializadas, que são pouquíssimas no Brasil), para não contaminar o meio ambiente. Os métodos usuais de incineração e eliminação descontrolada do lixo eletrônico no Brasil, por conta do elevado grau de toxicidade dos metais pesados, acabam por gerar graves problemas ambientais e de saúde pública. Um típico monitor de PC, pode conter até 25% do seu peso em chumbo. Por isso, alguns estados norte-americanos proíbem o descarte de qualquer lixo eletrônico, principalmente os CRTs (tubos de imagem), nos aterros sanitários.
O QUE FAZER COM ELE

A desmanufatura (ou desmonte) do lixo tecnológico permite recuperar: metais, plásticos, vidros e outros componentes, além de metais preciosos (ouro inclusive) de difícil separação, que exigem alto grau tecnológico de metalurgia. Por outro lado, nessa sucata, são encontrados diversos elementos contaminantes, como fósforo, chumbo, cromo, cádmio e mercúrio (alguns dos chamados “metais pesados”), que requerem tratamento especial.

Existem três opções usuais de descarte para o lixo tecnológico:
1)     entregá-lo ao fabricante;
2)     vende-lo; ou
3)     doá-lo para instituições de caridade, comitês de democratização da informática (CDIs) ou para reciclagem.

  • Achei alguns lugares interessantes que aceitam nosso lixo eletrônico:
Um lugar que aceita doações é o MENSAGEIRO DA CARIDADE - CARITAS, situado em Porto Alegre, na Avenida Ipiranga, 1155 fone: 51 3223.2555. Com funcionamento para busca e pedido de busca : de segunda a sexta, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. Sábado, das 8h30 às 12h30.


A USP faz reciclagem de material eletronico.
Veja reportagem sobre o assunto em: Reciclagem de lixo eletrônico na USP aproveita até último parafuso de PCs antigos
Quem tiver interesse em enviar o material para Sampa para reciclagem, entre em contato com eles pelos fones: (11) 3091-6455 ou (11) 3091-6454 – os funcionários respondem às dúvidas dos interessados pelo e-mail cedir.cce@usp.br. A coleta é só para lixo eletrônico de pessoas físicas, não sendo aceitos equipamentos de empresas.

Esta foi indicada por Técnico de Meio Ambiente:
REVERSE - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS TECNLÓGICOS - FONE: 51 3587 1239
http://www.reversereciclagem.com.br/site/

Descobri várias outras empresas, infelizmente, se eu as postar, estarei fazendo propaganda a empresas que não conheço.

Lixo tecnológico é preocupação ambiental
06 de março de 2007 08h28 atualizado às 09h33  - site terra
É para o interior dos Estados Unidos, em Sacramento, que computadores e impressoras vão para morrer. Lá, caminhões carregados de lixo tecnológico alimentam trituradores que o transforma em pequenos pedaços de aço, alumínio e plástico.

A Ecomicro é uma empresa cuja atividade, a reciclagem, é considerada fundamental num momento em que o destino do chamado "e-lixo", ou lixo eletrônico - computadores, telefones celulares, televisores e outros equipamentos obsoletos - causa preocupação no mundo. COm sede em Bordeaux, na França, a empresa alega ser a única no país que, anualmente, transforma cerca de 1,5 mil toneladas de computadores em componentes separados com o fim de reciclá-los.
O problema maior com o lixo eletrônico é que os equipamentos são vendidos ou enviados principalmente para países em desenvolvimento, nos quais muitas vezes são jogados ou queimados a céu aberto, comprometendo o meio ambiente e a saúde das pessoas que vivem ou trabalham em volta. Na China, 80% das crianças de uma aldeia costeira já apresentam altas taxas de chumbo no sangue, como conseqüência direta da contaminação pelos componentes tóxicos destes PCs velhos.
A questão preocupa a todos. Em novembro do ano passado, delegados de mais de cem países, reunidos no Quênia, discutiram medidas para combater o que chamaram de "crescente ameaça" representado pelo acúmulo de aparelhos obsoletos, principalmente em países da Ásia e África.

Lixo eletrônico toma lugar do arroz em aldeia chinesa
Os moradores de Guiyu, no desenvolvido litoral chinês, abandonaram o cultivo de arroz, que era o meio de subsistência, em prol de um negócio muito mais lucrativo, mas que prejudica sua saúde e o meio ambiente: a reciclagem do lixo eletrônico do resto do mundo. Cerca de 70% dos resíduos eletrônicos do planeta vão para a China. Violando a Convenção de Basiléia, boa parte desses dejetos vem de países desenvolvidos, e tem como destino o porto de Nanhai, na província de Cantão, sudeste do país.
Deste local, uma rede ilegal de importadores transporta os vestígios para a pequena cidade de Guiyu. Entre pilhas de teclados, cabos e placas, homens, mulheres e crianças fundem e destroçam restos de artigos eletrônicos, principalmente computadores, sem qualquer proteção. Com isso, essas pessoas se transformam em presa fácil para as 700 substâncias tóxicas que estão contidas nesses aparelhos.
Com as mãos descobertas, 80% dos 150 mil moradores de Guiyu buscam materiais como cobre, plástico ou aço, que depois serão vendidos aos negociantes de segunda mão. "Muitos emigrantes rurais foram a Guiyu atraídos por salários de US$ 2 ou US$ 3 a hora, muito maiores do que os que ganham no campo. Eles têm que escolher entre ter dinheiro suficiente para viver ou ter saúde", afirmou Jamie Choi, responsável do Greenpeace para a área.
Neste grande despejo da sociedade da informação, mal são utilizadas máscaras, e a ferramenta mais avançada tem forma de broca, acrescentou Choi. Os males para a saúde têm um expoente devastador: 80% das crianças de Guiyu apresentam altos níveis de chumbo no sangue, o que causa danos nos sistemas nervoso e reprodutor, segundo constatou um estudo da Universidade de Shantou.
"As crianças, e em especial os filhos dos emigrantes, fazem os trabalhos mais simples. Ficam 24 horas trabalhando, respirando, em contato com materiais perigosos", afirma Choi. Wu Yuping, da Administração Estadual do Meio Ambiente (Saiba), ressalta que "não é possível encontrar água potável em 50 quilômetros ao redor do local", pois as substâncias tóxicas se acumulam nas beiras do rio e se infiltram no solo.
Em 1994, a Convenção de Basiléia, assinada por quase todos os países desenvolvidos, com exceção dos Estados Unidos, proibiu a exportação de resíduos perigosos dos países ricos aos pobres, incluídos os destinados à reciclagem. Apesar disso, a aplicação das regras da Convenção mostrou muitas falhas. "O Greenpeace viu navios que partem da Holanda rumo à China, carregados de resíduos eletrônicos", afirmou Choi.
Entre os trabalhos rotineiros está o de desmontar placas-mãe em um fogareiro caseiro de carvão, em busca dos cobiçados chips, que contêm ouro. Ou também fundir as carcaças dos computadores para transformar o PVC tóxico em peças que se destinam a objetos que, curiosamente, voltam ao mundo ocidental: as flores de plástico.
Todos os anos, o planeta produz entre 20 e 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Segundo a organização, 80% deste lixo tem como destino a Ásia e, desse percentual, 90% chega à China. Embora Guiyu seja o mais conhecido, há outros lixões deste tipo em Longtan, Tali, Cantão e Taizhou (província de Zhejiang).
Apesar de a maioria dos resíduos terem como origem os países ricos, a China produz a cada ano 1,1 milhão de toneladas, número que aumenta junto com o nível de vida da população. "Nos subúrbios de cidades como Pequim ou Tianjin, há pequenas favelas dedicadas ao desmanche de objetos eletrônicos, e cujo destino final é Guiyu", afirma Choi.
O Governo estuda um projeto de lei para fazer com que os fabricantes de computadores, televisores, refrigeradores, lavadoras e ar condicionados chineses sejam responsáveis pela reciclagem de seus produtos. Essa medida é uma resposta aos pedidos dos ambientalistas, que acreditam que os fabricantes devem assumir a responsabilidade por seus produtos.
No entanto, os ambientalistas afirmam que não haverá solução definitiva sem passos como o dado pela União Européia. O bloco proibiu no ano passado o uso de chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente, bifenóis policromados e éter de bifenol policromado nos aparelhos eletrônicos.

O cenário acima descreve apenas um dos depósitos de lixo que começa a preocupar empresas do setor de tecnologia e informática. O sub-produto da constante inovação do setor são pilhas cada vez maiores de equipamento descartado.
Dell e HP, responsáveis por metade dos PCs vendidos nos Estados Unidos, anunciaram recentemente a utilização de materiais menos agressivos ao meio-ambiente na manufatura de computadores.
Além da preocupação com reciclagem, muitas empresas também têm trabalhado para desenvolver produtos que consumam menos energia. Ao passo que a população mundial se integra cada vez mais rapidamente à informática, se torna mais consciente dos malefícios que o lixo tecnológico pode causar, e lentamente passa a exigir providências das empresas.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA estima que os norte-americanos produziram 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2005. Segundo o Instituto de Pesquisa Gartner, 133.000 PCs são descartados diariamente no país. Os números são ainda mais expressivos quando comparados com o índice de reciclagem, próximo dos 15%. O restante acaba em lixões, onde os componentes químicos utilizados em sua fabricação poluem o meio-ambiente.
A maior parte dos países da Europa, a Coréia de Sul e o Japão já tem mecanismos para expandir a reciclagem de eletrônicos. Nos Estados Unidos, o assunto começa a ganhar importância. No Brasil, a discussão ainda é superficial.
Enquanto as empresas de informática iniciam programas para tornar seus equipamentos mais ecologicamente corretos, os ativistas voltam suas atenções para os aparelhos de TV, que tem contribuído de forma crescente para o acúmulo de lixo tecnológico. A transição dos velhos tubos de imagem para telas de LCD tem acelerado o processo.

Redes Sociais

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Olá colegas!!!
Eis que posto o proposto sobre Redes Sociais.
Tendo em vista que, coloquei toda a matéria, pois, antes mesmo desta sair, eu me exonerei do orkut, razão, eis que a digo a todos:
Tive em minha lista do orkut, somente as pessoas que eram meus conhecidos de faculdade ou outros meios, acontece que não passavam de 20 pessoas. Eu os contactava sempre para parabenizar aniversários e festas nacionais: dia das crianças, fim de ano, páscoa, ano novo. O que acontecia, estes, por eu não ser envolvida mais nas suas "festas de grupo de aula" não me respondiam. O que aconteceu, me sentia uma idiota por lembrar de umas pessoas que não se lembravam de agradecer ou de pelo menos dizer um "idem pra você".
Desisti. As pessoas têm muita gente "importante" em suas listas, mas importantes por que não dão valor as pessoas reais. Enchi. Pra que perder meu tempo com algo que nem ao menos supria meu social afetivo, ou tinha "amigos" para conversar.
Deixo este relato e esta matéria abaixo para todos pensarem sobre o assunto: Vale a pena perder tempo com estes sites de relacionamento que sequer as pessoas te respondem, e, quando respondem, fizeram, ctrl c e depois ctrl v para a mensagem que te mandaram..... PENSEM NISTO... AMIGOS DE VERDADE SÃO POUCOS, CULTIVE-OS PESSOALMENTE!!!!

Os topicos grifados com outras cores foram propositais para chamar atenção do leitor de meu blog à frase ou parágrafo da matéria em anexo.


Nos laços (fracos) da internet


Em nenhum outro país as redes sociais on-line têm alcance tão grande quanto no Brasil, com uma audiência mensal de 29 milhões de pessoas.  Mas ter milhares de amigos virtuais não deixa ninguém menos solitário

por Diogo Schelp

As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês. Nada menos que oito em cada dez pessoas conectadas no Brasil têm o seu perfil estampado em algum site de relacionamento. Elas usam essas redes para manter contato com os amigos, conhecer pessoas – e paquerar, é claro, ou bem mais do que isso. No mês passado, uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que 7,3% dos adultos com acesso à internet fizeram sexo com alguém que conheceram on-line. Os brasileiros já dominam o Orkut e, agora, avançam sobre o Twitter e o Facebook. A audiência do primeiro quintuplicou neste ano e a do segundo dobrou. Juntos, esses dois sites foram visitados por 6 milhões de usuários em maio, um quarto da audiência do Orkut. Para cada quatro minutos na rede, os brasileiros dedicam um a atualizar seu perfil e bisbilhotar o dos amigos, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Em nenhum outro país existe um entusiasmo tão grande pelas amizades virtuais. Qual é o impacto de tais sites na maneira como as pessoas se relacionam? Eles, de fato, diminuem a solidão? Recentemente, sociólogos, psicólogos e antropólogos passaram a buscar uma resposta para essas perguntas. Eles concluíram que essa comunicação não consegue suprir as necessidades afetivas mais profundas dos indivíduos. A internet tornou-se um vasto ponto de encontro de contatos superficiais. É o oposto do que, segundo escreveu o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), de fato aproxima os amigos: "Eles precisam de tempo e de intimidade; como diz o ditado, não podem se conhecer sem que tenham comido juntos a quantidade necessária de sal".
Por definição, uma rede social on-line é uma página na rede em que se pode publicar um perfil público de si mesmo – com fotos e dados pessoais – e montar uma lista de amigos que também integram o mesmo site. Como em uma praça, um clube ou um bar, esse é o espaço no qual as pessoas trocam informações sobre as novidades cotidianas de sua vida, mostram as fotos dos filhos, comentam os vídeos caseiros uns dos outros, compartilham suas músicas preferidas e até descobrem novas oportunidades de trabalho. Tudo como as relações sociais devem ser, mas com uma grande diferença: a ausência quase total de contato pessoal.
Os sites de relacionamentos, como qualquer tecnologia, são neutros. São bons ou ruins dependendo do que se faz com eles. E nem todo mundo aprendeu a usá-los a seu próprio favor. Os sites podem ser úteis para manter amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para unir pessoas com interesses comuns. Nas últimas semanas, por exemplo, o Twitter foi acionado pelos iranianos para denunciar, em mensagens curtas e tempo real, a violência contra os manifestantes que reclamavam de fraudes nas eleições presidenciais. Em excesso, porém, o uso dos sites de relacionamentos pode ter um efeito negativo: as pessoas se isolam e tornam-se dependentes de um mundo de faz de conta, em que só se sentem à vontade para interagir com os outros protegidas pelo véu da impessoalidade.
O sociólogo americano Robert Weiss escreveu, na década de 70, que existem dois tipos de solidão: a emocional e a social. Segundo Weiss, "a solidão emocional é o sentimento de vazio e inquietação causado pela falta de relacionamentos profundos. A solidão social é o sentimento de tédio e marginalidade causado pela falta de amizades ou de um sentimento de pertencer a uma comunidade". Vários estudos têm reforçado a tese de que os sites de relacionamentos diminuem a solidão social, mas aumentam significativamente a solidão emocional. É como se os participantes dessas páginas na internet estivessem sempre rodeados de pessoas, mas não pudessem contar com nenhuma delas para uma relação mais próxima. A associação entre a sensação de isolamento e o uso compulsivo de comunidades virtuais foi observada em pesquisas com jovens na Índia, na Turquia, na Itália e nos Estados Unidos. Na Austrália, um estudo da Universidade de Sydney com idosos mostrou que aqueles que usam a internet principalmente como uma ferramenta de comunicação tinham um nível menor de solidão social. Já os entrevistados que preferiam usar os computadores para fazer amigos apresentaram um alto grau de solidão emocional.
Ao contrário do e-mail, sites como Orkut, Facebook e Twitter, por sua instantaneidade, criaram esse novo tipo de ansiedade: a de ficar sempre plugado para evitar a impressão de que se está perdendo algo. Lev Grossman, colunista de tecnologia da revista americana Time, revelou há pouco ter decidido cancelar sua conta no Twitter porque percebeu que estava ficando mais interessado na vida alheia do que na própria. A produtora cultural Liliane Ferrari, de São Paulo, é extrovertida e comunicativa. No entanto, como trabalha em casa e tem uma filha pequena, considera ter pouco tempo para se encontrar pessoalmente com os amigos. Em compensação, passa duas horas por dia atualizando e conferindo os 21 sites de relacionamentos e blogs dos quais faz parte. Mas já está ficando apreensiva. "Quando fico conectada com um monte de gente por muito tempo, tenho a impressão de que, no fundo, não conheço ninguém. É uma coisa meio esquizofrênica, parece que estou ficando louca", diz Liliane. Ela não tem dúvida de que, em relação aos amigos mais íntimos, nada substitui o contato pessoal. "Quando se desabafa com um amigo pela internet, alguns sinais de afetividade são deixados de lado, como o olhar, a expressão corporal e o tom de voz", diz a psicóloga Rita Khater, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
As amizades na internet não são sequer mais numerosas do que na vida real. De nada adianta ter 500 ou 1 000 contatos no Orkut. É impossível dar conta de todos eles, porque o limite das relações humanas é estabelecido pela biologia. O número máximo de pessoas com quem cada um de nós consegue manter uma relação social estável é, em média, de 150, segundo o antropólogo inglês Robin Dunbar, um dos mais conceituados estudiosos da psicologia evolutiva. Dunbar observou que o tamanho médio dos conjuntos de diferentes espécies de primata depende do tamanho do seu cérebro. Extrapolando a lógica para o Homo sapiens, o pesquisador chegou ao seu número mágico, confirmado pela análise de diversos grupos humanos ao longo da história. Sua teoria é que, desde o paleolítico, nossos ancestrais foram desenvolvendo a linguagem ao mesmo tempo em que ampliavam o seu círculo social – ou seja, aqueles indivíduos com quem se acasalavam, faziam alianças, fofocavam, cooperavam e, eventualmente, brigavam. Amigos, numa versão mais rudimentar. Há cerca de 10 000 anos, chegou-se ao limite calculado por Dunbar, estabelecido pela impossibilidade de o ser humano aumentar a sua capacidade cognitiva, o que inclui as habilidades de comunicação.
Dunbar começou a estudar o assunto na década de 90 e, agora, o seu cálculo está sendo confirmado nos sites de relacionamentos. Em média, o número de contatos nos perfis do Facebook e de seguidores no Twitter é de 120 pessoas. No Orkut, cada brasileiro tem cerca de 100 amigos. Mesmo quem foge do padrão e consegue amealhar alguns milhares de companheiros virtuais não conhece, de fato, muito mais do que uma centena. A cantora Marina de la Riva tem, entre Orkut, Facebook e MySpace, 4 700 contatos. "Mas não me comunico com mais do que 100 deles", diz Marina. O número de Dunbar, 150, não é uma unanimidade entre os cientistas. Valendo-se de uma metodologia diferente, um grupo de antropólogos americanos, entre os quais Russell Bernard, da Universidade da Flórida, concluiu que, nos Estados Unidos, os laços de amizade de uma pessoa podem chegar a 290. Cento e cinquenta ou 290 pessoas: não importa qual seja a cifra, ainda está muito longe do número de amigos que os mais ativos apregoam ter na rede eletrônica. "A internet é muito boa para administrar amizades já existentes, garantindo sua continuidade mesmo a grandes distâncias, mas é ruim para criar do zero relações de qualidade", disse Dunbar à revista.
Existem diferentes níveis de amizade, é lógico. As mais distantes são mais abundantes. É o que se chama, em sociologia, de "laços fracos". Relações sociais estáveis como as estudadas por Dunbar e Bernard são chamadas, por sua vez, de "laços fortes". Dentro dessa categoria há um núcleo reduzido de confidentes, que não costumam passar de cinco. Esses são os amigos do peito, com quem podemos contar sempre, mesmo nos piores momentos. As mulheres costumam ter um núcleo de confidentes maior que o dos homens. A característica se repete na internet. No Facebook, por exemplo, um homem com 120 contatos na lista responde com frequência aos comentários de sete amigos, em média. Entre as mulheres, esse número sobe para dez. "As mulheres têm mais facilidade para fazer amizades próximas do que os homens", diz a antropóloga Claudia Barcellos Rezende, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Já os homens se especializaram em estabelecer um número maior de relações, mas com um grau de intimidade menor. Em termos evolutivos, isso se explica pela necessidade do homem de sair para buscar o sustento, fazendo alianças temporárias com uma quantidade maior de indivíduos, enquanto as mulheres ficavam com os filhos e se juntavam às outras mães para proteger a prole.
A vida moderna, curiosamente, pode estar tornando as relações de amizade mais masculinizadas. "O tamanho médio do núcleo de amigos próximos parece estar diminuindo, enquanto a rede de contatos fracos aumenta", disse a VEJA o sociólogo Peter Marsden, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Ou seja, cresceram as relações superficiais, efêmeras, e reduziram-se as mais afetivas, profundas. A tendência é reproduzida à perfeição – e intensificada – nas redes sociais on-line. É como se a maioria das relações fosse estratégica, tal como as dos homens das cavernas. "Nesses sites, é possível manter os relacionamentos a uma distância segura. Ou seja, aproximações e afastamentos se dão na medida do necessário", afirma Luli Radfahrer, professor de comunicação digital da Universidade de São Paulo. Um exemplo conhecido dos adeptos do Orkut no Brasil são os ex-colegas de escola que, depois de anos sem se comunicar e mesmo sem ter nenhuma afinidade pessoal, passam a engordar a lista de amigos virtuais uns dos outros. Quando conveniente, o contato é retomado para resolver questões práticas. Esses laços fracos são muito úteis, por exemplo, para descobrir oportunidades de trabalho. Amigos próximos são menos eficientes em tal quesito porque, em geral, circulam no mesmo meio e têm acesso às mesmas informações. Uma das redes sociais com o maior crescimento de adeptos no mundo é justamente o LinkedIn, especializado em estabelecer vínculos profissionais.
Na internet, é fácil administrar uma enorme rede de contatos, com pessoas pouco conhecidas, porque estão todos ao alcance de um clique. A lista de amigos virtuais é uma espécie de agenda de telefones, com a vantagem de não ser necessário ligar para todos uma vez por ano para não ser esquecido. Basta manter o perfil atualizado e acrescentar à página comentários sobre, por exemplo, suas atividades cotidianas. Isso cria um efeito conhecido como "sensação de ambiente". É como se cada um dos contatos de determinada pessoa estivesse fisicamente presente no momento em que ela reclama de uma coceira nas costas ou comenta sobre a música que está ouvindo. O Twitter explora esse princípio na sua forma mais crua, ao incitar os seus participantes a responder em apenas 140 caracteres à pergunta: "O que você está fazendo?". Os comentários vão de "comendo pão de queijo" a observações espirituosas sobre a vida. O fluxo constante de informações pessoais cria um paradoxo: ao mesmo tempo que ele é necessário para cativar a atenção dos amigos virtuais, pode pôr em risco a imagem pública do indivíduo. Certamente seria embaraçoso para um candidato a um emprego que o seu futuro chefe lesse a seguinte revelação encontrada pela reportagem de VEJA em um perfil do Orkut: "No colégio, eu tinha o hábito de bater no bumbum das alunas com uma régua, quando elas passavam pela minha mesa".
Cada perfil nos sites de relacionamentos pode ser comparado a um pequeno palco. Esse exercício até certo ponto teatral é, no entanto, apresentado a uma audiência invisível. "Como não estamos vendo nossos espectadores, somos incapazes de observar sua reação ao que estamos fazendo e, com isso, ficamos à vontade para nos expor mais do que seria prudente", disse a VEJA Barry Wellman, professor de sociologia da Universidade de Toronto, no Canadá. As táticas para driblar a superexposição nas redes sociais on-line são variadas. Há quem mantenha dois perfis no mesmo site: um para laços fracos, com informações pessoais mais contidas, e outro para laços fortes, em que se pode permitir um grau de exposição maior. A atriz Mel Lisboa teve, durante algum tempo, um perfil com pseudônimo no Orkut, por meio do qual mantinha contato apenas com os amigos mais próximos. Quando os fãs descobriram, ela passou a receber pedidos incessantes de entrada em sua lista de amigos. "Era uma situação complicada, porque eu não estava ali para divulgar o meu trabalho", diz Mel. "Eu ficava sem graça de recusar um pedido de autorização e acabei desistindo do Orkut." Atualmente, há uma página com o nome e a foto dela no site, mas é falsa. Alguém se passa por ela. Outra forma de manter a privacidade on-line é usar os filtros, disponíveis em muitos sites, que permitem selecionar quais amigos podem ver determinadas partes do perfil pessoal.
A necessidade de classificar os contatos virtuais na sua página do Orkut ou do Facebook segundo o grau de intimidade desafia um dos princípios da amizade verdadeira: a total reciprocidade. Na vida real, o desnível da afinidade que uma pessoa sente pela outra costuma ficar apenas implícito na relação entre elas. Na internet, ele é escancarado. Pode-se simplesmente bloquear o acesso de certos amigos a determinadas informações. Além disso, ela não estimula aquele tipo de solidariedade que faz com que dois amigos de carne e osso aturem, mutuamente, os maus momentos de ambos. Esse grau de convivência e aceitação de azedumes ou mesmo defeitos alheios é quase inexistente nas redes sociais. Quando alguém começa a incomodar, é ignorado ou deletado. "Se o objetivo é um vínculo afetivo maior, é preciso se encontrar pessoalmente", resume candidamente Danah Boyd, pesquisadora do Microsoft Research, um laboratório inaugurado em Massachusetts pela empresa de Bill Gates para o estudo do futuro da internet.
Ao fim e ao cabo, usar as redes sociais para fazer uma infinidade de amigos – quase sempre não muito amigos – é uma especialidade de Brasil, Hungria e Filipinas, países que têm o maior número de usuários com mais de 150 contatos virtuais. Uma pesquisa nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou que 91% dos adolescentes usam os sites apenas para se comunicar com amigos que eles já conhecem. Parecem saber que, como dizia Aristóteles, amigos verdadeiros precisam ter comido sal juntos. O que você está esperando? Saia um pouco da sua página virtual, pare de bisbilhotar a dos outros, dê um tempo nas conversinhas que só pontuam o vazio da existência e vá viver mais.



Aula sobre o corpo humano

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O CORPO HUMANO

Olá turma, vamos, a partir de agora, entrar num mundo fascinante que é o NOSSO CORPO HUMANO.
Vou expor textos, vídeos e sites de redirecionamento das informações sobre o assunto desta nossa aula.
Divirtam-se
Aqui um videozinho bem legal produzido pelos amigos Portugueses:

Pistas da Blue - Vamos conhecer melhor corpo humano (1 de 3)
Carregado por childrenvideos. - Televisão clássica online





Pistas da Blue - Vamos conhecer melhor corpo humano (2 de 3)
Carregado por childrenvideos. - Televisão clássica online


Se você tiver interesse em saber mais sobre estes filmezinhos, acesse:
http://www.dailymotion.com/childrenvideos
Neste site encontra-se grande variedade de vídeos educativos e bem legais.

Para aqueles que não gostam de vídeos com desenhos:


Vídeo do site: http://www.youtube.com/watch?v=aIalGVvIM-8

Histologia - Estudo dos Tecidos do Corpo 
O que é 
A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes. De forma simples podemos entender que a célula é a unidade fundamental do corpo, os tecidos são a associação de várias células semelhantes, os órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma determinada função, os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso, linfático, esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de todos os sistemas formam o organismo.
Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microorganismos
, substâncias químicas e agressões físicas.
Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca
, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).

O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).
Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação celular.
O tecido nervoso é formado por células nervosas (neurônios) e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.

Sangue Humano 
O que é 
O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sangüíneos. Ele é responsável pelo transporte, regulação e proteção de nosso corpo. Composição do sangue
Nele encontramos o plasma sangüíneo, responsável por 66% de seu volume, além das  hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição.
A maior parte do plasma sangüíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.
Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo.  Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.
O glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".
As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia). Elas geralmente agem quando os vasos sangüíneos sofrem danos. Um exemplo  simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.
Curiosidade: O ramo que estuda o sangue e as suas doenças é a hematologia.

Sistema Imunológico 
É interessante saber que um único linfócito não conhece todo o corpo, mas todos juntos, passam a reconhecer todas as proteínas de nosso corpo. Desta forma, fica bem mais fácil identificar a presença de alguma proteína desconhecida para, só então, combatê-la.
O combate contra o “corpo estranho” será iniciado imediatamente após a produção de anticorpos, nesta fase, o linfócito passará a se chamar plasmócito.
A reação do anticorpo contra este corpo estranho é conhecida como antígeno-anticorpo, e tem por função atrair o maior número possível de macrófagos. Estes, por sua vez, farão a fagocitose, destruindo não só o corpo estranho, mas também o anticorpo que a ele está aderido.
Após destruir os corpos estranhos, os macrófagos se autodestroem (este processo é chamado autólise). Por fim, restarão somente seus resíduos, que serão removidos pela corrente sanguínea. Quando isto não ocorre, o acúmulo de macrófagos mortos passará a ter a forma de pus.

Imunologia
O que é 
A Imunologia é uma ciência, ramo da Biologia, que estuda o sistema imunológico, que é o responsável pela defesa do organismo dos seres celulares contra elementos externos (vírus, bactérias, parasitas, agentes alérgicos, etc).
Os principais temas estudados pela Imunologia são:
- Funcionamento do sistema imunológico dos seres;
- Como o sistema imunológico reage aos elementos externos;
- Formas de fortalecimento do sistema imunológico (vacinas, remédios, alimentação);
- Causas do enfraquecimento do sistema imunológico;
- Doenças do sistema imunológico;
- Características fisiológicas e químicas do sistema imune;
- As alergias e o sistema imune dos indivíduos;
- As formas de ação do sistema imunológico no combate aos elementos invasores do organismo;
- As células de defesa do sistema imune (linfócitos e fagócitos);
- Produção, ações e funções dos anticorpos no sistema imunológico.

Alergias 
A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico. Sabe-se que a cada novo contato com o agente desencadeador, ela ocorrerá mais rapidamente e se manifestará de forma mais agressiva. 
Processo alérgico 
Antes de entendermos como ocorre o processo alérgico, é interessante entendermos que a imunoglobulina é uma proteína de grande importância ao organismo humano, pois é ela que inicia o processo de defesa contra a invasão de microorganismos e infecções.
Ela percorre o organismo através da circulação sanguínea e reage imediatamente contra o agente invasor assim que o identifica. Esta identificação se dá através do linfócito de memória, e este, pode ficar no organismo durante toda a vida.
Durante seu ataque ao antígeno (corpo estranho), o anticorpo se fixa a ele promovendo a liberação de histamina, responsável pelos sintomas alérgicos.
A histamina é liberada pelos linfócitos na região onde se encontra o corpo estranho e também em outras regiões onde não há sua presença. Este processo leva a formação de vários edemas pelo corpo e pode tornar-se extremamente perigoso dependendo de sua localização.
A especialidade médica que estuda as doenças relacionadas aos processos alérgicos é a alergologia. Esta especialidade está estreitamente relacionada com a imunologia, dermatologia e pneumologia.
Esta relação é muito importante, uma vez que os processos alérgicos estão ligados ao sistema imunológico e se manifestam freqüentemente na pela e no sistema respiratório.

Ossos do Corpo Humano - Sistema Esquelético
Conhecendo os ossos e o sistema esquelético 
Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.
Ele é formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo). 
O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como: sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões). 
Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia). 
Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles. 
Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos. 
A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras). 
É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo, complexo e ricamente vascularizado. 
Curiosidade: A medula óssea vermelha é a responsável pela produção de células sanguíneas, e a medula óssea amarela é responsável pelo armazenamento de triglicerídeos (gorduras).

Articulações do Corpo Humano - Sistema Articular
O sistema articular é formado por articulações, ou seja, por um ponto de contato entre os ossos. Antigamente este contato era conhecido como juntura, daí a expressão “dor nas juntas”.
Em todo nosso corpo temos diferentes tipos de articulações: algumas que são bastante fortes e imóveis (conhecidas como sinartrose) e outras que permitem movimentos por serem flexíveis (anfiartrose e diartrose).

Estrutura 
Com relação a sua estrutura, as articulações podem ser classificadas em fibrosa (os ossos são unidos por tecido conjuntivo fibroso), cartilaginosa (os ossos são unidos pela cartilagem) e sinovial (possui um espaço entre os ossos).
Nosso corpo é capaz de realizar muitos movimentos, contudo, estes movimentos ocasionam atrito. Para amenizar este atrito, nosso sistema articular conta com as bolsas sinoviais.
Estas bolsas agem como amortecedores do impacto entre as articulações. Elas estão localizadas entre a pele e o osso (nas regiões onde ocorre atrito entre estas partes), entre os tendões e os ossos, entre os músculos e os ossos e também entre os ligamentos e os ossos.
Envelhecimento 
Com o avanço da idade, a produção de sinóvia nas articulações é diminuída, a partir daí, começam a surgir os efeitos do envelhecimento nas articulações, que podem ser aumentados tanto por fatores genéticos quanto pelo seu desgaste. 

Uma viagem por dentro de nós mesmos

  Por Redação CerradoMix

Desde as aulas de ciência, a curiosidade aguça quando o assunto é o corpo humano. Também  pudera. Entender o funcionamento de ossos, músculos, órgãos e sistemas venosos pode se configurar em uma espécie de auto-conhecimento. A mostra Corpos, que chega esta semana em Brasília, leva ao extremo essa experiência. Vista por mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo, Corpos – a exposição é uma oportunidade rara de ver corpos humanos reais, abertos e dissecados de maneira a esclarecer qualquer dúvida sobre o seu funcionamento.

A exposição reúne 12 indivíduos de verdade e quase 250 órgãos reais.  Tudo por conta da técnica de preservação polímera. Nesse processo, o tecido humano é conservado em silicone emborrachado líquido, que é tratado e endurecido. Para um órgão o processo dura uma semana, mas o corpo inteiro pode levar até um ano para ficar totalmente pronto. Uma das curiosidades desta exposição é que os visitantes verão peças em poses que demonstram movimento, como as de um jogador de futebol, basquete e tênis. Também faz parte da mostra corpos e órgãos que representam os danos causados pelo sedentarismo ou maus hábitos.

Por exemplo, um pulmão saudável colocado ao lado de um escurecido pelo fumo. De acordo com Roy Glover, médico responsável pela mosta, a escolha por peças reais causa diferença. “Isso  propicia uma melhor compreensão sobre o corpo humano. O corpo não mente”, defende o médico.

Entrevista
Roy Glover ao lado de suas criações. Experiência única
Dr. Roy Glover
Roy Glover tem ar de bondoso e voz mansa.
É difícil imaginar que por 35 anos dissecou centenas de corpos na Universidade de Michigan, onde era professor. Essa atividade, tida por muitos como indigesta, se tornou a razão de ser de Glover, que há anos montou a exposição Corpos. O Cerrado Mix conversou um pouco com esse idealista do corpo e da alma.

Do que trata a exposição Corpos?

Ao contrário do que muita gente pensa, essa exposição é sobre a vida e não sobre a morte.
É uma maneira de nos conhecermos melhor.

Parece muito com uma aula de medicina.

Pode ser tratada assim. Afinal mostramos o que anos de fumo podem causar a um pulmão saudável e como se processa um derrame. Mas essa mostra também trata sobre a finitude de  nossa fragilidade.
Como é o processo de conservação dos corpos?

Fixamos um corpo ou órgão em produtos químicos para interromper a decomposição. Depois fazemos a dissecação de estruturas e substituímos toda a água por acetona. Então, colocamos o espécime em silicone líquido em câmara de vácuo. No vácuo, a acetona se transforma em gás que é completamente substituído pelo polímero.
Qual parte do corpo é mais difícil de ser trabalhada?

O cérebro. Todos os órgãos têm uma estrutura que os sustentam.
O cérebro é basicamente feito de água e gordura.

O que mais impressiona as pessoas nessa exposição?

Acho que os mais intrigantes são os fetos e os embriões. É uma imagem conhecida por fotos e gravuras, mas quando os vemos de perto, percebemos como são frágeis e pequenos. Nessas
horas é comum as pessoas se emocionarem e ficarem maravilhadas com a origem da vida, com o começo de tudo.



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